Pois é! Estou a dar os primeiros passos neste mundo novo. Vamos ver como me vou sair.
Hoje tive um almoço fantástico. Pouco importa o que comi. Nem mesmo a tasca onde comi. O que realmente importa foi ter reencontrado um velho Amigo de infância que já não via há mais de 35 (trinta e cinco) anos. Uma vida — jovem, claro — mas uma vida.
Já não estamos novos, mas durante quase quatro horas foi incrível um recuar no passado. Falámos, também, do presente e, nessa altura, a conversa perdeu calor.
Que presente temos em Portugal? Será que poderemos mesmo pensar em futuro?
Mas, voltando ao meu Amigo de infância, é necessário dizer que ambos somos militares: ele oficial da Armada, eu da Força Aérea; ele quase saneado na sequência do 25 de Novembro (— o que foi isso? — perguntam os mais novos), eu, sobrevivendo ao vendaval. Tínhamos tantas esperanças, há 31 anos! Queríamos um Portugal tão diferente daquele que havíamos herdado e, afinal, depois de se terem desfeito os sonhos, vamos, melhor, os políticos deste país vão deixar aos nossos filhos e aos nossos netos um Portugal tão feio, tão pobre e, acima de tudo, um Portugal desonesto!
Estou a ganhar o jeito de escrever para o blog.
Voltarei nos próximos dias a escrever sobre o tema. Vai ser de tudo um pouco!... Vai ser.